de um nome longínquo
que sopro receberás nos ouvidos?
Oh vento longo e branco
tu, que atrelas uma maresia
à silhueta de quem viaja,
lembras-te dos reis que feriram a terra
com lâminas de cavalos férreos?
Conta-me
conta-me levantando a terra
as ausências que nos foram berço,
que eu me erguerei nos restos
de uma muralha
para que cantes nos meus
braços abertos
a tua voz de morte
De: Pedro Afonso
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