28 julho, 2014

Onde está a linha moral de Israel em Gaza?

"Há exactamente 12 anos, em Julho de 2002, a Força Aérea israelita lançou uma bomba de uma tonelada para cima da casa de Salah Shehadeh, chefe da ala militar do Hamas, em Gaza. Não é preciso ser-se um especialista para imaginar o que resta de uma casa atingida por uma bomba de uma tonelada. Não resta muito. Essa bomba matou não só Shehadeh mas também 14 civis, incluindo 8 crianças inocentes.
Nessa altura, eu era oficial de operações na Força Aérea israelita. Como muitos dos meus amigos, dei por mim, aos 20 anos, a carregar o fardo de uma enorme responsabilidade...." Continuação

Os limites são sempre subjectivos, mas nada justifica uma Guerra.


#Gaza

2 comentários:

  1. Oi, Gi!
    Não consegui acessar o link que inseriu em continuação...
    Se você tiver oportunidade, procure ler a carta que Arthur Hertzberg (prêmio nobel da paz) escreveu quando perdeu 37 membros de sua família em campos nazistas. Essa carta é considerada magistral e foi publicada no "New York Review of books" de agosto de 1988 (primeira intifada palestina contra a ocupação de Israel) e endereçada a Elie Wiesel.
    Nessa carta, ele cita um trecho de um discurso feito em Jerusalém por Abba Eban (político israelense que ocupou vários cargos, inclusive embaixador da ONU), que transcrevo aqui:
    "Alcançamos um patamar que nos permite dizer que Israel nunca foi tão forte em poder e recursos. Jamais Israel teve a sua existência menos ameaçada. Nunca Israel esteve mais segura contra um ataque externo e mais vulnerável à insanidade doméstica. Os maiores perigos que ora enfrentamos vêm de nós mesmos. Eles emergem da insana loucura de tentar implantar uma jurisdição permanente de Israel sobre um milhão e meio de árabes da Cisjordânia a Gaza".
    Acho que não é preciso dizer mais...

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  2. Obrigada Luma pelo aviso do link, já corrigi o erro.

    Na realidade já há muito tempo que se fala no armamento que Israel tem em excesso, partindo de uma justificação fantasmagórica que não faz sentido nenhum, relembrando o passado para justificar erroneamente o futuro. .

    Bjs.

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