"Há exactamente 12 anos, em Julho de 2002, a Força Aérea israelita
lançou uma bomba de uma tonelada para cima da casa de Salah Shehadeh,
chefe da ala militar do Hamas, em Gaza. Não é preciso ser-se um
especialista para imaginar o que resta de uma casa atingida por uma
bomba de uma tonelada. Não resta muito. Essa bomba matou não só Shehadeh
mas também 14 civis, incluindo 8 crianças inocentes.
Nessa altura, eu era oficial de operações na Força
Aérea israelita. Como muitos dos meus amigos, dei por mim, aos 20 anos, a
carregar o fardo de uma enorme responsabilidade...." Continuação
Os limites são sempre subjectivos, mas nada justifica uma Guerra.
#Gaza
Oi, Gi!
ResponderEliminarNão consegui acessar o link que inseriu em continuação...
Se você tiver oportunidade, procure ler a carta que Arthur Hertzberg (prêmio nobel da paz) escreveu quando perdeu 37 membros de sua família em campos nazistas. Essa carta é considerada magistral e foi publicada no "New York Review of books" de agosto de 1988 (primeira intifada palestina contra a ocupação de Israel) e endereçada a Elie Wiesel.
Nessa carta, ele cita um trecho de um discurso feito em Jerusalém por Abba Eban (político israelense que ocupou vários cargos, inclusive embaixador da ONU), que transcrevo aqui:
"Alcançamos um patamar que nos permite dizer que Israel nunca foi tão forte em poder e recursos. Jamais Israel teve a sua existência menos ameaçada. Nunca Israel esteve mais segura contra um ataque externo e mais vulnerável à insanidade doméstica. Os maiores perigos que ora enfrentamos vêm de nós mesmos. Eles emergem da insana loucura de tentar implantar uma jurisdição permanente de Israel sobre um milhão e meio de árabes da Cisjordânia a Gaza".
Acho que não é preciso dizer mais...
Obrigada Luma pelo aviso do link, já corrigi o erro.
ResponderEliminarNa realidade já há muito tempo que se fala no armamento que Israel tem em excesso, partindo de uma justificação fantasmagórica que não faz sentido nenhum, relembrando o passado para justificar erroneamente o futuro. .
Bjs.